Gracias por la vida! Agradecimentos de 2019

Janeiro de 2019

Mattatuck museum, with Progresso.
Opening com família.
Aeeee!!!!! Aeeee!!! Estou conseguindo ao final do mës fazer meus agradecimentos. Aeeee!!! O que significa que nunca se deve desistir nessa vida. Aliás, essa é uma marca que dizem ser dos brasileiros, mas acho que é de um tipo de gente e não de nacionalidade.
Enfim, os dois últimos anos, eu acabei fazendo atrasada os agradecimentos, mas nesse vou firme tentar fechar os meses. E aí eu só atualizo o post com os novos meses que virão.
O convite pra mostra.

Janeiro foi um mês calmo e ao mesmo tempo de várias coisas acontecendo. Os três empregos que eu tenho aqui me fizeram trabalhar. Limpei quartos no Inn, fui à loja e dobrei roupas pra Fran. Nada para se reclamar. Arranjei um tutor de inglês em Ellsworth, fiz meu evento de dança - um monte de gente prometeu ir e poucas pessoas foram - comecei aulas de dança na Artwaves e na high schoool - Greg está realmente sentindo-se torturado - e viajamos. Conheci mais um estado - Connecticut. E tudo por causa da arte do Greg. Ficamos hospedados em Litchfield, no Tollgate Inn. Dirigi de Massachussets para lá e foi a noite mais tensa até hoje com neve. No meio de uma estrada que eu não conhecia tive que dirigir em um squail, que é uma curta tempestade de neve que aparece de repente. A parte boa é que tínhamos lareira no quarto e nos divertimos tentando fazer fogo. Aí Greg fez uma fala no Museu Mattatuck em Waterbury, no outro dia visitamos uma galeria em Torrington e viajamos para Portland, onde ele teve um opening numa mostra que fala sobre os trabalhadores do Maine. O legal é que usaram a obra dele para fazer a promoção do evento. Então, mês empolgante.

Fevereiro 2019

Neve em cima de neve e a gente preparando o Mira Monte Inn para a venda. Sim, a proposta feita em dezembro caminhou e parece que o primeiro sinal financeiro foi dado. Isso significa que temos que organizar a casa ao máximo para que os novos donos gostem do que vão ver. Nessa arrumação toda, Scott e Steve estão sofrendo bastante. É o apego às coisas da mãe, como se a vó ainda estivesse por aqui e vender o Inn significaria enterrá-la de vez.
Nas limpezas, pude subir pelo Ático no telhado do Inn. Como é bom ver a vida de outros ângulos, não é?

Foi mês também de muita neve, e do Greg participar de uma outra mostra, desta vez em Damariscotta, uma cidade pequena que tem uma galeria muito bem movimentada, mais para o centro do estado.
Neve, sempre.

Foto do fogo, já que passei horas tentando fazer ele ficar vivo com os logs que fiz...

Greg, e sua obra, Man´s head, na Riverside, Damariscotta, ME

Também comecei a fazer uns tijolos de papel para queimar na lareira. No início não deu muito certo mas acho que depois de bem secos eles serão ótimos substitutos de logs.
E, claro, aniversário do digníssimo, comemorado com bolo e musiquinha. Porque vida precisa ser comemorada sempre, não é?

E, sim, estou muito agradecida por tudo que aconteceu neste fevereiro.

Março 2019

Ainda está frio, e um tal de derrete e congela que fez um monte de gelos e esculturas lindíssimas.
Nesse mês eu fiz o curso de ServSafe que habilita a pessoa a oferecer comida para outras em troca de dinheiro. A licença vai ser usada no Inn, mas ao mesmo tempo, se eu quiser abrir o meu Ugly Cake, já posso...

Passeio que fiz com a Dani em um domingo cinzento...

Os futuros donos vieram passar uma semana para saber de tudo do Inn e nos convidaram a ficar até o final da temporada para poder ensinar para eles tudo. Isso foi um alívio porque a gente tem tempo, então, de se planejar para a próxima etapa.
Eu comecei a fazer parte do grupo de dança das senhoras, Sheri é a professora, e fizemos uma apresentação numa casa de repouso chamada BirchBay. Eu desenterrei uma das danças de flamenco da Carmen (pedi permissão) e fiz um solo. Ainda preciso colocar meu sapateado em jeito.
Do Brasil vieram notícias bitter-sweet. O pai teve um enfarto, fizeram uma cirurgia e ele está melhorando. Por isso agradecemos, sempre!

Abril de 2019

O mês em que nasci me testou de todas as formas. E engolindo em seco eu agradeço porque ainda consigo ver algo bonito no meio de tudo que aconteceu, mas não é fácil.
Recebi notícias de que o pai piorou, teve uma hemorragia e acabei decidindo ir para o Brasil sem saber ao certo como eu seria de ajuda. Em Bar Harbor estava tudo meio que programado, o spring cleaning e inclusive uma festa de aniversário minha e uma apresentação de dança dentro do museu do automóvel. Tudo ficou bagunçado e é por isso que estou escrevendo esses agradecimentos somente em junho.
Cheguei no Brasil no dia 3 de abril e encontrei a mãe com conjuntivite (para não ver o pai no hospital) e meus irmãos meio como barata tontas e dezenas de pessoas querendo notícias todo santo dia. Havia três horários de visita na UTI do hospital e resolvi que já que eu viajei isso tudo eu iria enviar para o pai tudo de bom que ele precisava ouvir para se recuperar. Fui em praticamente todas as visitas conversar com ele e mandava relatórios sobre a evolução dele para todo mundo que queria.

Minhas amigas foram de um apoio e ajuda exemplar. Estavam ali, mas ao mesmo tempo me dando o espaço que eu precisava para lidar com as questões de família. A mãe precisava descansar. Consegui ver o meu pai várias vezes, dias ele melhorava outros piorava, mas sempre sedado e entubado; conversei com ele, recebi as infos dos médicos e  fiz relatórios para a família, assim pessoal ligava menos. Mas num desses dias à noite o pai teve um AVC. A coisa aconteceu entre o cérebro e o tronco do organismo, uma área que cuida da sobrevivência e os médicos explicaram que ngm volta desse estado, que o momento era de se esperar que os outros órgãos fossem parando aos poucos. No dia do meu aniversário eu vi vários anjos ao redor da cama dele. Eles são lindos, altos, e cheios de luz. Eu achava que estavam ali para curá-lo, mas no fundo era para levá-lo. Quando falaram que ele não iria voltar e que iam manter ele ali, com o conforto que poderiam dar, eu pedi para ele ir embora. Não queria que ele ficasse numa cama de hospital indefinidamente.
Fui embora antes dele ir. No dia 14 eu embarquei de volta, até porque eu sabia que o que era para ser feito por ele eu fiz e porque tudo estava acertado entre nós. Cheguei em casa no dia 15 de tarde e no dia 16 de tarde minha irmã falou que ele foi embora, na frente dela e da mãe. Eu chorei. Mas foi de gratidão. Por ter amigas fantásticas que me apoiaram o tempo todo, desde visitar, buscar no aeroporto, ou me abraçar no dia do meu aniversário, grata porque pude passar algumas boas horas com o pai, ouvindo música italiana e dizendo para ele o quanto ele era amado, agradecida porque ele me poupou de toda a tortura de um funeral - que soube, estava cheio de gente, mas mais agradecida ainda porque tive um pai e porque ele me ensinou um monte de coisas que vou carregar pela vida.
Por fim, para testar o meu coração de vez, o filho contou que vou ser avó. Esse abril vai ficar para a história como o mês que me rasgou por dentro. De todos os jeitos. Mas sou agradecida porque sobrevivi e me entendo como mais forte agora.


Maio de 2019

Maio trouxe mais quilos de maneiras de agradecer. Filho e nora vieram visitar. Depois de um bom tempo pude passar o dia das mães com a cria, e fizemos uma caminhada na montanha, Parkman. São esses momentos que a gente guarda em uma caixinha pra nunca mais esquecer. No fundo, todas as vezes que eu escrevo aqui para agradecer eu vejo que não tenho direito algum de reclamar.
Aprendi com uma das senhoras da loja de artesanato como fazer a minha horta dar certo: um cano enterrado na terra e compostagem dentro do cano pra atrair minhocas.

Também fiz vários cachecóis para vender em Southwest Harbor e na loja da Christina. Ainda preciso fazer mais para levar para outras lojas.

No começo do mês o Inn passou de mãos, da família para os Uenos (Bruce and Cheryl). Os dois são muito queridos, mas têm muito a aprender.

Em casa começamos a limpar o escritório para que no final do mês o Igor venha morar com a gente. A Little House era para ser o lugar onde duas estudantes iriam ficar mas elas acabaram não vindo por questões de visto. Dorothy foi morar lá pq brigou com Nadine. Ainda assim agradeço por termos que limpar o quarto, porque assim Greg e eu nos desfizemos de um monte de coisas. Já que vamos mudar, que seja de maneira compacta.
Filho e nora aqui foi muito fofo. Levamos ela para conhecer os pontos obrigatórios e o Greg cozinhou a lobster. Enfim, minha neta vem ao mundo já tendo experimentado a melhor lagosta do mundo via barriga da Elô.
Esse manos...

Mais pro final do mês fui pela primeira vez participar do congresso da Latin American Studies Association e como fiquei na casa da Paola, pisei pela primeira vez no estado de Rhode Island. Agradeço muito a amizade com a ela, família e amigas estendidas. Outro presente fantástico da vida.
ponte para Bristol-RI

E para coroar o mês, dona Cynthia, amiga de milianos que é melhor não contar, conseguiu encaixar uma visita para conhecer as maravilhas de Bar Harbor. Claro que também não escapou da lagosta. Mesmo lidando com a falta do seu Rogério eu só posso agradecer. E faço do jeito dele: cada dia melhor. Grazie mile!

Junho 2019

Junho foi o mês de voltar para a rotina. Finalmente o sol começou a esquentar tudo e as flores saíram com toda a beleza. Mês de ajudar com toda a velocidade os novos donos do Inn, inclusive tirando fotos para serem mandadas para entrevistas.
Aquelas cenas de verão que a gente quer guardar num potinho...



Foi também mês de começar a pensar em nosso destino, coisa que por um lado me fez viver o presente, já que não tenho nada em vista, mas ao mesmo tempo, me fazendo segurar a ansiedade. Descobri esse mês que vivo no futuro e não é bom quando não se tem muita informação sobre esse futuro.

Poppy do jardim do Inn.

Dei mais alguns passos em relação ao processo de cidadania italiana, que sinceramente não sei se vai funcionar já que tem mil correções pra se fazer nos documentos.
No final do mês passamos um final de semana em Portland. Fomos para Kennebunk levar uma das artes do Greg, fazer uma procuração em Boston para a ermã vender o apartamento de Floripa e voltamos para passar um tempo mais de relaxamento com o Scott e Kathleen. Eles, os meninos, foram movimentar o barco de uma marina a outra. Nós fomos às compras em Portland achar vestidos para eu levar para o congresso da IAMCR. Passamos um tempo bom. Sou agradecida por esse mês.
pai e filho olhando pro futuro.

loja de balas no meio do nosso passeio.
Saudade do pai vem e volta. Essa foi a foto da oração que ele escreveu e carrego na carteira. Para eternizar.

Julho de 2019

Mês de libertação e encontros. No grupo de dança houve um drama e resolvi sair. Senti que estava pesando ter que ensaiar com foco em fazer algo decente e trabalhar as 12 horas por dia da temporada e ainda preparar as coisas para a viagem para o congresso da IAMCR. Lidar com a ansiedade de quem sou eu nesses momentos de transformação está sendo bem desafiador. Sou muito agradecida por ter saído do drama tranquila, de um jeito rápido e definitivo. Entendi que foram os sofrimentos anteriores com principalmente pessoas passivas-agressivas que me fizeram ver muito rápido que não queria mais uma novela mexicana para mim. Por isso sou agradecida por tudo que me transformou no que sou agora. Engraçado como é fácil para mim, cortar relações que me fazem mal. É tudo muito rápido e decisivo.
Céu de Madrid
Fui para a Madrid e sou absolutamente agradecida pelas amizades que tenho. Minha marida do coração foi me encontrar e dividimos nossas caminhadas na cidade de Cervantes, mas o melhor foi o vinho com queijo na sacada do prédio medieval. São aquelas memórias que devem ser acessadas sempre para serem saboreadas e revividas.
Um gostinho das nossas noites na varanda

Maridas em Madrid. 


Muito amor envolvido também no encontro com Paola, Jonathan e Dana. Novas amizades e parcerias que ficam pra sempre. Paola têm praticamente me pego no colo para eu conseguir desbravar essa academia internacional. Muito agradecida por ter cruzado o caminho com ela.

Paola e eu preparando para apresentar. Ela apresentar.

Céu da azotea em Madrid

Dana, a roomate que Paola dividiu comigo e eu gamei. 

O congresso da IAMCR consolidou algumas parcerias, outras amizades e pude matar as saudades de outros companheiros fantásticos tanto brasileiros quanto italianos, canadenses, irlandeses. Tudo farinha do mesmo saco e que me faz pensar duas vezes antes de largar esse mundo.


Por fim, fui a Paris pela primeira vez. Foram três dias mágicos muito por culpa de uma dupla fantástica que eu quero que seja guardada numa caixinha para sempre: Luís Otávio e Leandro. Carreguei comigo também alguém que não pode me encontrar mas pagou a passagem: Jefferson de Lima. Pude ver o café onde filmaram a Amelie Poulain, vi o Moulin Rouge e passei umas boas horas dentro da lendária Shakespeare and Company, a livraria que resistiu às diversas guerras e conflitos e foi um centro de reunião de intelectuais que falavam francês e inglês. Que sonho seria passar os três meses trabalhando na livraria e morando lá. Quem sabe um dia eu monto uma livraria dessas?

Paris, né? Perto do metrô de St. Paul

Lê, o estoriador de pé do ouvido que todo mundo gostaria de ter numa passeada por Paris.
Sou privilegiada, sim.

Luís, amigo de longa data. Uma finesse sem tamanho e um coração maior ainda.

São Miguel, lá sempre de olho em mim. Benção meu anjo guerreiro.


Julho foi daqueles meses de ser relembrado sempre. Agradecida a esse universo fantástico e ao marido que se jogou em outros dois trabalhos para que a gente pudesse fazer uma economia no fim do ano. Agradeço!
A livraria em que o mundo inteiro passou.

Tem mais!!! Tem mais! Fizemos uma janta com ida ao teatro com as mulheres de Bar Harbor. Finalmente acho que tenho meu grupo de gente louca por aqui e me sinto bem com elas. Depois de mariscos deliciosos cozidos pela Kathie fomos assistir a Mary, da Kim, em Perfect Wedding. Absolutamente fantástico como sempre.

Agosto 2019

Mês que sempre testa a gente seja em que hemisfério for. Muito cansada pelos trabalhos dobrados, durante fins de semana e sem folga. Uma inflamação nas costas me mostrou algo muito importante: preciso dizer não e saber dos meus limites. Essa é uma história que vem há muito tempo sendo digerida e outra vez identifiquei que são relações passadas - com o pai - que me fazem ser essa coisa protetiva que resolve a vida dos fracos e confusos ao meu redor. A ideia é: mesmo que sejam fracos e confusos, o problema é deles. E nem sempre serei infalível ensinando alguém a fazer algo. A nova dona do Inn me provou isso.
Do barco, o por do sol.


Mês de confusão profissional também, sem ter muito claro onde quero estar ou o que fazer. Tempo de se refazer como fênix. Mas e o medo de deixar de ser o que sou, de perder a identidade, de não saber mais pra que sirvo?
Sogra veio nos visitar e tivemos momentos muito gostosos juntas. Impressionante que temos muito pouco em comum mas ela dá um jeito de participar da nossa vida sempre, sem se intrometer mas partilhando momentos. Foi num desses que Pandora teve sua primeira viagem de barco. Sunset trip, com o Greg trabalhando e a gente curtindo a vista.
Pandora com a vovó!

E ela olhou a imensidão de água ao redor dela.

Ainda nesse mês tivemos que ir de novo a Boston para fazer a procuração para irmã de novo e aproveitamos para encontrar o amigo do Greg de longa data: Tom. Ele foi nosso "padrinho de casamento"em Bar Harbor. Gente finíssima.

No Inn um cervo perdido da família resolveu ser visita frequente. Outro enviado de São Francisco foi um gato chamado Mr. Nips. É dos vizinhos da outra rua, mas resolveu ser presença constante no Inn. Ele é um gato que de tão mansinho quase pensamos em adotar - se a Pandora não fosse comer ele vivo... Eu gosto de imaginar que ele é o pai vindo me cuidar. Faz um mês que ele zanzeia por aqui. Sei lá. Clima esfriando e a  gente se preparando para mais um inverno. Agradeço!!
O gato que meu pai mandou para checar se estou bem.

Devon the deer.

Setembro 2019

Setembro é o mês em que a luz vai mudando, o tempo esfriando e tudo fica absolutamente dourado por aqui. Foi mês em que Pandora encontrou um novo amigo,  o Max, na sandbar e se jogou no mar para poder parar de brincar um pouco. Mês que fizemos caminhadas todos nós, finalmente.
Pandora depois de se jogar na msr

Ganhei tb cartinha da minha marida Ta com um pingente aromático que está me ajudando a manter a calma nessas loucuras em que nos metemos de não saber pra onde vamos.

Cartinha da marida
Fomos ver casas também em Bath e Brunswick, com Pandora a tiracolo para que ela saiba que estamos de mudança. Mas alimentando nossos sonhos também fomos ver um antigo convento aqui em Bar Harbor que está a venda e daria uma ótima pensão simples.
Os sonhos estão todos lançados. Que o universo faça a sua parte.


Capela do convento que fomos ver pra comprar.
Outubro 2019

Temporada se despedindo, alguns negócios fechando e a gente sem perspectiva de futuro ainda. Ansiedade começando a pegar forte.
Mas na lista de coisas que sempre queríamos ter feito estava dar uma volta do trem de Ellsworth. Então, agora não tem mais desculpa, fomos.
Pandora na primeira viagem de trem

Cores douradas do outono

o trem

Saindo de Castine e o céu nos dá isso de presente.

Nesse impulso de não-sei-quando-vamos-poder-ir, fomos visitar Castine. Uma pequeníssima vila, menor que Bar Harbor, e calmíssima que acolhe uma academia de merchants. Coisa fofa mesmo. Na volta de lá, um dos mais stunning sunset na estrada. Para agradecer de joelhos mesmo.
Nesse mês teve ainda cirurgia do Rufus na loja, uma cliente que me fez chorar por causa de um lenço, guerra de guaxinim no quintal de casa e folhagens coloridíssimas de cair o queixo sempre.

Novembro 2019

Fomos ver mais casas. Precisamos de trabalho na região de Bath e marido encontrou num restaurante de hotel. Agradeço pelos amigos Ruth e Don que o receberam na casa deles. Fiz vários cachecois e resolvi vender no Etsy.
cena bucólica de Bar Harbor. Sempre linda. Agradeço.


Minha modelo preferida para os cachecois.

Post da sogra, sobre a minha neta. Lily veio deixar toda a família estendida feliz da vida. 

Achado no meio dos livros da vó do Greg

Logo feita pelo marido para a loja na Etsy.
Mas o mais fascinante desse mês foi o nascimento da minha neta: Lily! A coisa embolou toda aqui no meu coração e tive que escrever aqui 
Coloquei alguns livros da vó do Greg no ebay para vender e comecei a vender. Tenho certeza que há gente que vai fazer um uso melhor deles. Muito agradecida pela vida da Lily e por ver esperança sempre.

Dezembro 2019

As duas primeiras semanas do mês foram para ir conhecer e amar sem fim minha neta, Lily. Coisinha mais fantástica do planeta, eu que já amava absurdamente, fiquei ainda mais apaixonada. Então explodi de agradecimentos, porque, né? E acho que no primeiro dia que a vi e a peguei no colo eu devo ter tirado umas 500 fotos. Foi também uma reunião familiar das mais fantásticas. Os sogros do filho, franceses, a gente, o padrinho, Fred do Brasil e o tio, da Colômbia, Juan. Lily foi exposta a quatro línguas e umas misturas que junto com mímica fizeram a comunicação dar certo.
Fomos a Venao, uma praia bem retirada - imagina, com um bebê de duas semanas - e ficamos uns 3 dias no paraíso. Aqui vão algumas fotos.
Eu cheguei para botar a boca no trombone.

Tio Juan e a sobrinha prestando atenção

pensando na breve vida

12/12 esperando as 12:12 em Venao

Venao

Mas dezembro também testou minha resiliência. Sem ainda muita perspectiva de futuro, voltamos do Panamá e fomos bem agressivos com a busca de empregos na região de Brunswick. Marido ainda tinha o restaurante e o gerente do hotel avisou que iria me contratar full-time para front desk do hotel. Arrumamos as malas e cuia, alugamos um quarto, e nos mudamos para Brunswick. No caminho, parada para encontrar amigos fantásticos em Camden.
Quando chegamos, em plena segunda-feira de semana do Natal, começo o meu treinamento. Eu não tinha assistido o vídeo sobre o sistema da reserva por 5 minutos quando o gerente avisou que não podia me contratar. Foi um final de mês de tentar se reajustar, de cair e levantar e de testar a fé. E eu agradeço. Porque se tudo fosse flores, nunca poderíamos saber da nossa força para nos manter no caminho.
Assim, termino meus agradecimentos de 2019. O ano que me virou do avesso.




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