Neologismos sempre foram a minha praia. Inclusive no inglês, andei "inventando" algumas palavras já. E o sonho/pesadelo que eu tive essa noite acabou de me ajudar a criar outra, já que ele ficou fantasmagorando o dia todo.
Um saco quando isso acontece. E fazia tempo que não acontecia.
Vem o passado que você viu de relance em uma foto. Nada demais no mundo dos acordados. Mas aí aquela foto ficou se remoendo no cérebro por uns, mais ou menos, deixa eu ver, três meses. Aí você pega essa foto de um menino lindo, agora adolescente, que você pegou no colo bebê e fez dormir quando nem os pais conseguiam e junta com acontecimento desconfortável recente: tomar banho num banheiro misto, dividido por cortininhas. Só. Nada a ver, não é? Pois é, mas o cérebro não muito satisfeito ainda visita suas sombras mais profundas. Aquelas coisas que você sabe que você fez e não quer lembrar.
Está feita a bosta. Você acorda do sonho, pela manhã, toda errada, com uma sensação de que foi pega fazendo algo errado, foi julgada, por quem você despreza e snte aquela raiva do passado te consumir e te fazer gritar furiosa. Sim, você acorda disso. Quem é que passa um dia bem acordando desse jeito, minha gente? E como contar milhares de vezes para o seu cérebro e restate do corpo tenso que aquilo não é realidade? Que é sonho!!!!
No fundo, todo sonho é produzido de alguma forma por nós. o que me entristece é que os elementos dessa cena absurda estavam todos dentro de mim. E boa parte é passado. O passado que insiste em fantasmagorar. É uma mistura do assombrar com o gorar mesmo, aquela expressão que os antigos usavam para o olho gordo, ou para energia negativa que alguém despeja em alguém.
Hoje o passado fantasmagorou meu dia. O alívio é que amanhã tem outro dia. Novinho em folha.
Um saco quando isso acontece. E fazia tempo que não acontecia.
Vem o passado que você viu de relance em uma foto. Nada demais no mundo dos acordados. Mas aí aquela foto ficou se remoendo no cérebro por uns, mais ou menos, deixa eu ver, três meses. Aí você pega essa foto de um menino lindo, agora adolescente, que você pegou no colo bebê e fez dormir quando nem os pais conseguiam e junta com acontecimento desconfortável recente: tomar banho num banheiro misto, dividido por cortininhas. Só. Nada a ver, não é? Pois é, mas o cérebro não muito satisfeito ainda visita suas sombras mais profundas. Aquelas coisas que você sabe que você fez e não quer lembrar.
Está feita a bosta. Você acorda do sonho, pela manhã, toda errada, com uma sensação de que foi pega fazendo algo errado, foi julgada, por quem você despreza e snte aquela raiva do passado te consumir e te fazer gritar furiosa. Sim, você acorda disso. Quem é que passa um dia bem acordando desse jeito, minha gente? E como contar milhares de vezes para o seu cérebro e restate do corpo tenso que aquilo não é realidade? Que é sonho!!!!
No fundo, todo sonho é produzido de alguma forma por nós. o que me entristece é que os elementos dessa cena absurda estavam todos dentro de mim. E boa parte é passado. O passado que insiste em fantasmagorar. É uma mistura do assombrar com o gorar mesmo, aquela expressão que os antigos usavam para o olho gordo, ou para energia negativa que alguém despeja em alguém.
Hoje o passado fantasmagorou meu dia. O alívio é que amanhã tem outro dia. Novinho em folha.
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