Panamá_último dia

Domingo foi dia de ir com o digníssimo seu Rogério à missa na igreja de Don Juan Bosco que fica a 3 quadras da casa do filho. O vô voltou feliz da vida porque conseguiu, mesmo no istmo americano, achar um jeito de continuar a rotina semanal.

A amiga anfitriã voltou da viagem à Patagônia e descobri que ela realmente conseguia ser menor do que eu. Com a chegada dela, eu e marido fomos pra o colchão de ar, que foi devidamente colocado na sacada para a soneca da tarde. Teve gente que disse ter vertigem. Eu amei a possibilidade de olhar o horizonte do conforto da cama. Pena que não foi considerada uma boa ideia dormir lá fora de noite (coisa que eu queria muito, já que sabia que voltando para casa ia ficar uns bons meses enfurnada entre 4 paredes por causa do frio), porque há um problema sério de poluição no Panamá. Aliás, poluição e lixo são duas coisas que eu colocaria como prioridade para tratar ali. Reciclagem de detritos e regulamentação dos catalisadores, porque, segundo o filho apaixonado por carros, não há qualquer regulamentação. Por isso que caminhões fazem um barulho infernal e o cheiro de diesel obriga todo mundo a fechar as casas e ligar o ar condicionado. Aparentemente levamos sorte nos primeiros dias, porque estava ventando muito. Mas nos dois últimos pudemos sentir os efeitos da poluição do ar.
O almoço com todo mundo junto foi bem comemorado. Seria o último. O restante do dia foi de revisar documentos e fazer as malas. Foram as férias mais esperadas de todos os tempos e passaram com a rapidez de tudo que é intensamente vivido.
Vai ter selfie na igreja, sim, porque é registro histórico. :)

Último almoço com todo mundo.

A vista da soneca da tarde.

O céu da despedida.

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