Let's hurt tonight.
Na produção, Will Smith perde sua filhinha e não consegue se recuperar. Ele manda cartas para a morte, o tempo e o amor, indignado. E recebe respostas. Não só ele, mas seus parceiros de trabalho também recebem as mensagens que precisam ouvir. E, penso, que nós recebemos as respostas que merecemos se formos fundo pensando que realmente vivemos às voltas com essas três abstrações, que de abstratas nada têm. São concretas, estão a nossa frente e todas doem. Muito.
Cada um de nós teve algum momento ou situação em que a dor lancinante foi presença. Não consigo imaginar a dor de perder um filho, mas experienciei intensas dores que nem chegam perto dessa situação e fico imaginando que ninguém é o mesmo depois de doer assim. Pense em relações impossíveis, em perdas de pessoas queridas, de não ter aproveitado o tempo certo para aquele sonho. Dói. Mas toda dor tem uma beleza. Não se trata de brincar de Pollyana e ver tudo é lindo mesmo na desesperança. É notar que o belo existe mesmo quando estamos quebrados, destruídos, em pedaços.
Pense nos artistas. Eles tiram a beleza da dor mais profunda.
Como esse trecho da série Doctor who. Prepare-se para chorar. Tanto no vídeo abaixo quanto no filme Beleza Colateral. E veja a beleza nisso.
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