Acordei às 6h30 – talvez porque devo ter ido dormir às 21h –
e senti as dores por todo o corpo. O pior era o joelho. Eu tinha batido umas
quatro vezes na escalada de ontem. Acordamos, tomamos café, Chris chegou e
saímos. Tudo branco. Pela primeira vez a foto de sempre saída de casa ficaria
só branca.
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Vc lembra das outras fotos que tirei quando saía de casa? Dá uma olhada nos outros posts... Onde estão as montanhas. |
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Do carro, as paisagens continuaram lindas... |
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Bucólica. |
Fomos na direção de Preone, depois de Fiavé, ao norte de
onde estávamos. Na verdade, existem mais de 4 mil vias aqui ao redor e estávamos
indo para uma região que não era tão point assim. Chegamos ao lugar: Croz de La
Niere, e estacionamos o carro. A pedra estava ali, bem do lado. Não teríamos
caminhada de approach. Fiquei muito feliz.
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Escultura de madeira linda na entrada de Croz de la Niere |
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Approach de 5 minutos. Fantástico. |
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Os paredões. |
Pegamos os equipos, eu comecei a caminhar e disse para mim
mesma que iria pegar leve comigo. Levei um livro. Fiz a primeira parte da
primeira, que tinha duas cordas. Ia fazer só a primeira parte. O Chris que
estava guiando teve problemas, teve que descer e ir para o outro lado. Depois
foi o Greg. E eu fiquei ali, pendurada na pedra por algumas horas junto com o
Sr. Durro. Aliás, o lugar estava todo decorado pelos próprios escaladores que
fizeram as vias, com esculturas de madeira. Coisa linda mesmo. O setor que
fomos era do Sr. Durro, depois havia outros com outras esculturas. O último foi
no setor da formiga. A Escultura dela já tinha perdido as pernas. Li, caminhei
por ali, comi, e fiz a última rota. Um 4a bem legal de se fazer. Eu imaginei a
sensação dos meninos de voltar à prática. Eu estava começando de novo a ter
gosto pela coisa. Isso só nos diz que devemos ir mais para a pedra. O dia
permaneceu chuvoso, frio e cheio de nuvens. Mesmo assim havia muita gente
maluca como nós por ali, mas não o suficiente para deixar a rocha muito
ocupada.
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Chris sempre fazendo a minha seg. |
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Mr. Durro. |
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Eu sentada na primeira parte da escalada, Greg fazendo a seg do Chris que teve que esquentar os miolos nessa subida. |
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Eu bem comportada esperando os rapazes na primeira corda. |
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Comecei a cantar, fiz foto da vista, treinei os ritmos de flamenco... tudo para não congelar enquanto eles subiam. |
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As outras escaladas deles. Greg pensando na vida aqui. |
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Chris maquinando onde colocaria o pé. |
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Numa caminhada mais florzinhas do campo... |
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Mais esculturas. |
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Chris na seg e Greg subindo. |
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A gente, no final do dia. |
Bem, os dois mortos, eu, mesmo tendo feito duas vias ainda
estava cansada do dia anterior, decidimos ir para casa às 17h. Aproveitamos
para dar tchau para Paolo e família, já que amanhã seria dia de ir embora, em
direção a Verona, mas eles não estavam.
Fomos cozinhar, era hora de acabar com todas as verduras. Comemos
e ficamos conversando. Sugeri ir lá de novo na casa dos anfitriões para dar
tchau. Fizemos a última caminhada pelas ruas de Tenno para chegar ao carro do
Chris. Mesmo assustadoras, vou sentir saudades delas.
Chegamos, eles nos convidaram para sentar, tomamos um
frizante e o Greg, que fica bêbado muito rápido começou a falar em português,
inglês e italiano. Uma mistura. Conversamos sobre negócios e sobre como atrair
turistas para cá. Oferecemos traduzir o site deles para o inglês, para atingir
mais turistas, ainda mais quando os apartamentos do prédio antigo ficarem
prontos. É uma das coisas que podemos fazer para ajudar a estimular. E
conversamos entre nós: para quem estava acostumado a viajar de uma a três horas
para conseguir chegar a algum lugar para escalar, Tenno é logo ali. No máximo
andamos 30 minutos de carro e estávamos do lado de vários setores de escaladas
de vários tipos. É perfeito para quem busca esse tipo de aventura. Já que a
prefeitura não se dispõe a estimular mais a localidade, faremos a nossa parte.
Abraçamos todo mundo
e pegamos os contatos. Eu acho que temos novos amigos na Itália. J
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