Ontem voltamos para Canale e, enquanto Greg fazia as
aquarelas sentado em um banco, eu fui explorar o lugar. Canale era um burgo, com entradas e saídas não tão claras hoje como deveriam ser antigamente.
Os edifícios eram aqueles bonitos por fora e davam o ar de uma vila medieval de
verdade, mas era fácil ver entre portas mal fechadas e sacadas mal feitas que
muitos estavam abandonados. Perguntei-me que tipo de gente mora ali.
Estava tudo praticamente no silêncio. Uma loja de tecidos feitos em tear estava
aberta, outra de cerâmica com aviso dizendo que nunca fecha, e uma que falava
do Babo Noel e tinha uns duendes feitos com palha mais assustadores do que
bruxas. Um rapaz estava colocando uma bateria no meio de uma encruzilhada.
Parecia que haveria música naquela noite.
|
Interior da igreja Giovanni Batista |
|
Mapa turístico dos vilarejos ao redor de onde estamos. |
|
Uma sala de artesãos em Canale |
|
Ainda descubro o motivo de ter milho pendurado por todo lugar... |
|
A brincadeira da "previsão do tempo" com a corda, perto da casa do Babo Noel |
|
Uma das portas de Canale. A plaquinha diz Herzog. Claro que lembrou do Vladimir brasileiro, ainda mais em épocas como essa que o coração fica lá e cá. |
|
Uma casa de smurfs numa das entradas de Canale. |
|
A Casa dos Artistas e seu jardim. |
Mais a frente a casa de Giovane Vittore, artista padrinho do
vilarejo. A casa foi transformada em Casa dos Artistas, mas estava fechada. A
impressão é que a comunidade é puramente turística. Porque não há mais nada
movendo o local além da magia de um dia ter sido o refúgio de muita gente, num passado bem distante.
Voltamos pelo caminho Canale - Tenno encontrando sempre os
muito equipados alemães que deveriam estar treinando para fazer o Caminho de
Santiago. Ainda no cemitério da igreja Giovanni Batista vimos muitos sobrenomes
conhecidos: Berti, Bagozzi, Manzotti. O mundo é um ovo mesmo.
Sério que tinha Bagozzi?! Kkkkk!!
ResponderExcluirSiiiiiiiiiimmm!!!
ResponderExcluir