Então, final de semana de carnaval nem sempre é para se acabar na passarela. Ainda mais para alguém que nunca gostou muito dessas folias. Aí a combinação casa-da-irmã-em-florianópolis e chuva, só deu em uma solução: filmes.
Na onda de gostar muito do Wes Anderson e ver a filmografia toda, fomos atrás do Darjeeling Limited ou, em Português, o título meio esquisito: Viagem a Darjeeling. Ele conta a história de 3 irmãos que resolvem viajar para ver se conseguem recuperar o link familiar. As implicâncias típicas da vida fraternal estão presentes e os pequenos absurdos de Anderson, também. O filme é bom, estilo de Wes Anderson, com o absurdo misturado com uma comédia inteligente. Mas depois de ver O Hotel Budapeste e Moonrise Kingdom eu diria que Darjeeling era uma preparação para os outros. Claro que foi feito antes dos outros e, talvez por isso, consigamos ver um refinamento nos detalhes dos mais novos. Mesmo assim, worth to watch.
O outro assistido foi o, por mim não lido, o Grande Gatsby. O livro é obrigatório para alunos de ensino médio nos Estados Unidos (como nosso Machado de Assis com a Capitu e tals), talvez por ser de Fitzgerald, mas também porque é um reflexo dos que se passou nos anos 1920 no país, mais especificamente em Nova Iorque. Enfim, meu informante americano disse que o livro é bem ruim de se ler. Eu li o "Suave é a noite" dele e não achei fantástico, mas foi tranquilo. Talvez por estar traduzido para o português. Mas voltemos ao filme. Interessante, com uma fotografia linda, e uma mistura de músicas atuais, com uma plasticidade também moderna, ele traz um Leo Di Caprio maduro, muito melhor do que a cara de piazinho que sempre foi sua marca. Tobey Maguire, o sempre Spyder Man, faz o primo da amada e também narrador. O trágico é a marca da história e tanto a trilha sonora como o convite às construções estéticas modernas nas festas enlouquecedoras e a presença de Dicaprio dá um belo dejavu de Romeu e Julieta. Bem, tire suas conclusões.
Por fim, assistimos Rush - No limite da emoção. O filme conta a história da relação entre os dois pilotos de F1, James Hunt e Nick Lauda. A princípio, para alguém que nunca foi enlouquecida por corridas de carro ou mesmo por esportes de velocidade, a sinopse não é tão motivadora. Mas quando você resolve assistir e lembra que tudo aquilo foi verdade, real, você passa a admirar essas pessoas que em vez de achar que a vida imita a arte, vêem arte na vida. Um roteirista - preciso ver o nome - que encontra uma história real e a transforma em algo a ser contado como se fosse ficção merece aplausos. E assim é Rush.Os diálogos e os fatos escolhidos possuem uma construção poética rara de ser vista em relatos reais. Indico, pra qualquer tipo de público. Ah, os atores são a cara dos personagens reais. Impressionante.
Na onda de gostar muito do Wes Anderson e ver a filmografia toda, fomos atrás do Darjeeling Limited ou, em Português, o título meio esquisito: Viagem a Darjeeling. Ele conta a história de 3 irmãos que resolvem viajar para ver se conseguem recuperar o link familiar. As implicâncias típicas da vida fraternal estão presentes e os pequenos absurdos de Anderson, também. O filme é bom, estilo de Wes Anderson, com o absurdo misturado com uma comédia inteligente. Mas depois de ver O Hotel Budapeste e Moonrise Kingdom eu diria que Darjeeling era uma preparação para os outros. Claro que foi feito antes dos outros e, talvez por isso, consigamos ver um refinamento nos detalhes dos mais novos. Mesmo assim, worth to watch.
O outro assistido foi o, por mim não lido, o Grande Gatsby. O livro é obrigatório para alunos de ensino médio nos Estados Unidos (como nosso Machado de Assis com a Capitu e tals), talvez por ser de Fitzgerald, mas também porque é um reflexo dos que se passou nos anos 1920 no país, mais especificamente em Nova Iorque. Enfim, meu informante americano disse que o livro é bem ruim de se ler. Eu li o "Suave é a noite" dele e não achei fantástico, mas foi tranquilo. Talvez por estar traduzido para o português. Mas voltemos ao filme. Interessante, com uma fotografia linda, e uma mistura de músicas atuais, com uma plasticidade também moderna, ele traz um Leo Di Caprio maduro, muito melhor do que a cara de piazinho que sempre foi sua marca. Tobey Maguire, o sempre Spyder Man, faz o primo da amada e também narrador. O trágico é a marca da história e tanto a trilha sonora como o convite às construções estéticas modernas nas festas enlouquecedoras e a presença de Dicaprio dá um belo dejavu de Romeu e Julieta. Bem, tire suas conclusões.
Por fim, assistimos Rush - No limite da emoção. O filme conta a história da relação entre os dois pilotos de F1, James Hunt e Nick Lauda. A princípio, para alguém que nunca foi enlouquecida por corridas de carro ou mesmo por esportes de velocidade, a sinopse não é tão motivadora. Mas quando você resolve assistir e lembra que tudo aquilo foi verdade, real, você passa a admirar essas pessoas que em vez de achar que a vida imita a arte, vêem arte na vida. Um roteirista - preciso ver o nome - que encontra uma história real e a transforma em algo a ser contado como se fosse ficção merece aplausos. E assim é Rush.Os diálogos e os fatos escolhidos possuem uma construção poética rara de ser vista em relatos reais. Indico, pra qualquer tipo de público. Ah, os atores são a cara dos personagens reais. Impressionante.
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