Não tem jeito. Toda vez que eu vejo/sinto um vento como o de hoje, que passou horas anunciando a chuva, eu lembro da cena inicial do filme Chocolate. Este filme está entre os meus preferidos, que eu nunca vou cansar de rever porque; com muita poesia, mostra como a vida pode ser transformada. E o interessante é que ele toca em diversas situações e traumas que vemos em nossa sociedade hoje. Um casamento falido, regras morais rígidas que acabam por afastar as pessoas, falta de amor, violência doméstica, inveja, e o mais crítico para os dias de final de ano: as desavenças familiares.
O Natal nos faz enfrentar uma cena dolorida que passamos o ano todo desviando o olhar: as brigas familiares. Essa data, de certa maneira, em qualquer crença e muito mais fortemente na cultura ocidental "obriga" às reuniões familiares. E é ali que enfrentamos as cisões. Como estar em um mesmo ambiente com aquele tio ou tia que sempre te julgou? Como se confraternizar com aquele irmão que você nem lembra porque não fala mais, mas por orgulho não vai voltar a falar tão cedo? Como aguentar aquele cunhado que sempre vem com piadas horríveis e preconceituosas? Como ser você mesmo sem deixar vir à tona aquela vontade incontrolável de voar no pescoço da sua irmã ou da sua mãe?
Sim, estou sendo cruel. Mas pergunto: estou mentindo? Toda família tem algum entrevero assim. E fica todo mundo pisando em ovos em datas como essa.
Bem, sem querer entrar no mérito da data em que todo mundo tem que ser fofinho, amável e educado como essas mensagens em geral já esvaziaram de significado, prefiro pensar no papel desse vento que vem em boa hora.
Transformação. Quem passa por uma ventania, dependendo da força, sabe que nada fica no lugar. Desde o pó que você acabou de limpar da sua cômoda ou o tapete que fica todo embolado, quanto, em grandes proporções, casas, carros e animais.
O vento sempre traz um desconforto. Porque com ele "voando" por aí, nada é certo, nada é seguro. E quase sempre ele anuncia que aí vem água. Água também que pode lavar tudo. E levar coisas de um lugar para outro. Coisas que nunca imaginamos mudadas. Tanto o vento quanto a chuva são mensageiros de algo muito importante: as coisas mudam. E nós também podemos mudar.
Então sejamos espertos e aproveitemos esse vento e essa chuva para ver o que precisamos mudar na gente. Até porque é só a gente que conseguimos mudar. Mas... quem sabe com o exemplo, possamos mudar o nosso redor?
Se tiver tempo, dê uma olhada no filme. Até quem veio propor a mudança acabou mudada. É assim que o vento faz.
O Natal nos faz enfrentar uma cena dolorida que passamos o ano todo desviando o olhar: as brigas familiares. Essa data, de certa maneira, em qualquer crença e muito mais fortemente na cultura ocidental "obriga" às reuniões familiares. E é ali que enfrentamos as cisões. Como estar em um mesmo ambiente com aquele tio ou tia que sempre te julgou? Como se confraternizar com aquele irmão que você nem lembra porque não fala mais, mas por orgulho não vai voltar a falar tão cedo? Como aguentar aquele cunhado que sempre vem com piadas horríveis e preconceituosas? Como ser você mesmo sem deixar vir à tona aquela vontade incontrolável de voar no pescoço da sua irmã ou da sua mãe?
Sim, estou sendo cruel. Mas pergunto: estou mentindo? Toda família tem algum entrevero assim. E fica todo mundo pisando em ovos em datas como essa.
Bem, sem querer entrar no mérito da data em que todo mundo tem que ser fofinho, amável e educado como essas mensagens em geral já esvaziaram de significado, prefiro pensar no papel desse vento que vem em boa hora.
Transformação. Quem passa por uma ventania, dependendo da força, sabe que nada fica no lugar. Desde o pó que você acabou de limpar da sua cômoda ou o tapete que fica todo embolado, quanto, em grandes proporções, casas, carros e animais.
O vento sempre traz um desconforto. Porque com ele "voando" por aí, nada é certo, nada é seguro. E quase sempre ele anuncia que aí vem água. Água também que pode lavar tudo. E levar coisas de um lugar para outro. Coisas que nunca imaginamos mudadas. Tanto o vento quanto a chuva são mensageiros de algo muito importante: as coisas mudam. E nós também podemos mudar.
Então sejamos espertos e aproveitemos esse vento e essa chuva para ver o que precisamos mudar na gente. Até porque é só a gente que conseguimos mudar. Mas... quem sabe com o exemplo, possamos mudar o nosso redor?
Se tiver tempo, dê uma olhada no filme. Até quem veio propor a mudança acabou mudada. É assim que o vento faz.
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