Ok, já vi que fechei um ano sem escrever para o meu espaço de significações. E a cobrança que eu achava que ia ficar cada vez pior (de mim para mim mesma) não teve nem chance de bater nesse ano que passou. Tanto que fiquei muito surpresa quando vi que estava fazendo “aniversário de silêncio”. Ah, nem fiquei tão quieta assim. Algumas das significâncias de 2012 foram para o Divinas e Cruéis, espaço que gentilmente me partilharam mais 8 mulheres fabulosas espalhadas pelo Brasil.
Lembro de quando resolvi abrir o blog e escolher o nome dele. Na época – ou antes dela -para algumas pessoas, a febre dos blogs pegou como algo normal, corriqueiro. Tinha gente que tinha um blog para cada assunto que queria discutir. Para mim a coisa era mais pesada. Se eu abrisse algo e tivesse leitores, seria como um trabalho. Com toda a carga de ter que ser bem feito e seguir uma periodicidade adequada. Por isso demorei um bom tempo antes de fazer o meu espaço aqui na esfera digital.
Na verdade ele veio quando descobri que escrever seria minha única forma de lidar com alguns sentimentos que foram aparecendo. Mais especificamente, como toda boa humana, em um momento de crise. Meu filho estava indo morar longe. E eu precisava colocar no papel tudo que viria a aparecer dentro de mim para não sufocar. Durante praticamente uma vida, era nós dois resolvendo tudo. E como eu não tinha mais idade para diários, nem letra entendível para fazer algo no papel, resolvi que o blog seria um bom instrumento. E, nele, desde 2008, passei a colocar quase tudo o que precisava de registro. Precisava para mim, leia-se. Sem arrogância, não quero satisfazer leitores, nem uma agenda. Já há coisa demais a serem feitas. Não, o espaço aqui é meu, e que divido com alguns convidados que significam muito ou que admiro fazendo-os escrever aqui, e com você que por algum motivo especial está lendo. Nunca quis fazer publicidade para movimentá-lo, só me restringi, algumas vezes, a indicar um texto nele contido para embasar uma conversa pessoal.
Bem, praticamente 4 anos depois volto a escrever, e talvez com bastante assiduidade, pelo mesmo motivo. Só que dessa vez quem está saindo sou eu. E de novo, tudo se torna novo porque estou sozinha, num lugar totalmente inexplorado por mim, com uma língua diferente e um projeto ousado: produzir 3 capítulos da minha tese de doutorado. Além de viver desafios novos – como dançar flamenco – e vivenciar alguns movimentos sociais de Sevilha, vou aprender a cuidar da única pessoa que desde que nasci e até a morte será minha companheira: eu.
Lembro de quando resolvi abrir o blog e escolher o nome dele. Na época – ou antes dela -para algumas pessoas, a febre dos blogs pegou como algo normal, corriqueiro. Tinha gente que tinha um blog para cada assunto que queria discutir. Para mim a coisa era mais pesada. Se eu abrisse algo e tivesse leitores, seria como um trabalho. Com toda a carga de ter que ser bem feito e seguir uma periodicidade adequada. Por isso demorei um bom tempo antes de fazer o meu espaço aqui na esfera digital.
Na verdade ele veio quando descobri que escrever seria minha única forma de lidar com alguns sentimentos que foram aparecendo. Mais especificamente, como toda boa humana, em um momento de crise. Meu filho estava indo morar longe. E eu precisava colocar no papel tudo que viria a aparecer dentro de mim para não sufocar. Durante praticamente uma vida, era nós dois resolvendo tudo. E como eu não tinha mais idade para diários, nem letra entendível para fazer algo no papel, resolvi que o blog seria um bom instrumento. E, nele, desde 2008, passei a colocar quase tudo o que precisava de registro. Precisava para mim, leia-se. Sem arrogância, não quero satisfazer leitores, nem uma agenda. Já há coisa demais a serem feitas. Não, o espaço aqui é meu, e que divido com alguns convidados que significam muito ou que admiro fazendo-os escrever aqui, e com você que por algum motivo especial está lendo. Nunca quis fazer publicidade para movimentá-lo, só me restringi, algumas vezes, a indicar um texto nele contido para embasar uma conversa pessoal.
Bem, praticamente 4 anos depois volto a escrever, e talvez com bastante assiduidade, pelo mesmo motivo. Só que dessa vez quem está saindo sou eu. E de novo, tudo se torna novo porque estou sozinha, num lugar totalmente inexplorado por mim, com uma língua diferente e um projeto ousado: produzir 3 capítulos da minha tese de doutorado. Além de viver desafios novos – como dançar flamenco – e vivenciar alguns movimentos sociais de Sevilha, vou aprender a cuidar da única pessoa que desde que nasci e até a morte será minha companheira: eu.
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