Fui a um baile e levei um baile. Nunca fiz aula de samba. Nada. Dei meus passos de tango, me embalo no forró, mas o sambinha, só danço sozinha, rebolandinho comigo mesma...
Já vi uma regularidade (ah, prof. Braga, suas regularidades ficaram...) em mim: quando dói dentro, invento moda fora. Coisas não pensadas, não enfrentadas até então. Uma vez quase pulei de paraquedas depois de uma decepção amorosa. Na outra dor lancinante, me joguei de paraglider. Quem sabe do medo que tenho de altura entende que esse é o tipo de desafio mais dolorido que posso fazer...
Dessa vez fui mais gentil comigo. Nada de terapia de choque. Fui ao samba. Bem esse samba de dançar junto, esse que nada sei. E nada saber também é horrível pra mim. Mas fui.
No primeiro convite já fui avisando: olha, não sei dançar, viu? E o tiozinho carioca disse, marrento: neeeeeemmm eu. Daaanço do meu jeito. Mas, cá entre nós, ô jeito gostoso!! Alguns parceiros depois, um mocinho chega. E eu com o meu discurso: olha não inventa. Não sei dançar samba... Ele deu uma risada e começou a condução. Terminei a música dando voltas, de costas, brincando com o ritmo e rindo. E ouvi, irônico: olha! a moça não sabia dançar!
Pois é. Há jeitos e jeitos de se conduzir... E o samba conduz a cura. Ele funciona meio como band aid. Saí de lá com lembranças de Yvone Lara:
Acreditar.......eu não
Recomeçar.......jamais
A vida foi.........em frente
E você simplesmente
Não viu que ficou pra trás
....... .Não sei se você me enganou
Pois quando você tropeçou
Não viu o tempo que passou
...Não viu que ele me carregava
E a saudade lhe entregava
O aval da imensa dor
E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado que hoje você me trás
E eu que agora......moro nos braços da paz
Ignoro o passado que hoje você me trás
http://www.youtube.com/watch?v=pw0JYXLTkRs
Vou dormir com o curativo renovado.
Já vi uma regularidade (ah, prof. Braga, suas regularidades ficaram...) em mim: quando dói dentro, invento moda fora. Coisas não pensadas, não enfrentadas até então. Uma vez quase pulei de paraquedas depois de uma decepção amorosa. Na outra dor lancinante, me joguei de paraglider. Quem sabe do medo que tenho de altura entende que esse é o tipo de desafio mais dolorido que posso fazer...
Dessa vez fui mais gentil comigo. Nada de terapia de choque. Fui ao samba. Bem esse samba de dançar junto, esse que nada sei. E nada saber também é horrível pra mim. Mas fui.
No primeiro convite já fui avisando: olha, não sei dançar, viu? E o tiozinho carioca disse, marrento: neeeeeemmm eu. Daaanço do meu jeito. Mas, cá entre nós, ô jeito gostoso!! Alguns parceiros depois, um mocinho chega. E eu com o meu discurso: olha não inventa. Não sei dançar samba... Ele deu uma risada e começou a condução. Terminei a música dando voltas, de costas, brincando com o ritmo e rindo. E ouvi, irônico: olha! a moça não sabia dançar!
Pois é. Há jeitos e jeitos de se conduzir... E o samba conduz a cura. Ele funciona meio como band aid. Saí de lá com lembranças de Yvone Lara:
Acreditar.......eu não
Recomeçar.......jamais
A vida foi.........em frente
E você simplesmente
Não viu que ficou pra trás
....... .Não sei se você me enganou
Pois quando você tropeçou
Não viu o tempo que passou
...Não viu que ele me carregava
E a saudade lhe entregava
O aval da imensa dor
E eu que agora moro nos braços da paz
Ignoro o passado que hoje você me trás
E eu que agora......moro nos braços da paz
Ignoro o passado que hoje você me trás
http://www.youtube.com/watch?v=pw0JYXLTkRs
Vou dormir com o curativo renovado.
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