Thankfull Day


Meu Deus, não há como reclamar de uma vida tão boa assim.

Estava hoje fazendo a lista do thankfull Day. Institui hoje. Aliás, nisso, só nisso, acho que os americanos – claro que com herança dos ingleses e irlandeses – são bem mais inteligentes. Nós temos uma cultura muito pessimista, muito pra baixo quando se fala do que é bom ou ruim. E não me venham com aquela história do brasileiro ser um povo assim ou assado, lutador e etc. Meu, a gente é que faz a coisa acontecer. E se temos um país assim ou assado, políticos blarghs e tals, é bom continuarmos a olhar pro nosso umbigo. Porque é sempre olhando pra ele que estamos tomando todas as decisões... Logo somos responsáveis e culpados por tudo isso que está aí. Então não reclamemos.

Mas enfim, os americanos instituíram um dia das bruxas para lembrar que o mal existe. Que há o ruim, a sacanagem e todas essas coisas ruins. E logo depois dele o Dia de Ação de Graças pra agradecer tudo o que temos de bom e, principalmente, que o mal não toma conta dos nossos dias.
Eu instalei o thankfull Day. Na verdade ele vai ser comemorado vários dias no ano. De maneira aleatória mesmo. Porque nunca é demais agradecer pelo que temos e vivemos. Experiências fantásticas estão sendo vividas todos os dias. Momentos fabulosos foram e são vividos. Laços, carinhos, trabalhos, lazer, conhecimento, ajuda, amadurecimento, habilidades novas, tudo isso temos sempre. E o quanto é trouxa alguém que não consegue enxergar isso, não é? Por isso, óculos, lupas, binóculos à mão e vamos observar e principalmente sentir. Hoje, por exemplo, o sol brilha lá fora de maneira esfuziante, eu e o Di tivemos um almoço fora de série, construído a quatro mãos, está rolando um jazz divertido como fundo musical... Isso sem contar aquela lista enorme de itens que não podemos reclamar: “casa, comida, roupa lavada”... livros, trabalho, estudo, amigos, divertimento... Ok, há coisas para fazer. Ótimo! Ainda bem. Várias coisas legais. De tédio ninguém morre nessa casa. Ok, há dificuldades. Ótimo! Que chata seria vida se tudo fosse fácil. Aliás, a gente que bota dificuldade onde não tem. O negócio é enxergar tudo mais fácil, tudo se resolvendo, sempre à mão e pronto. Magicamente as coisas se ajeitam. Porque somos, sim, seres mágicos. A gente só não sabe.

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