Outro desafio se interpõe nessa escola que é a vida. Decidir entre a resignação e a eterna indignação. Os dois me parecem lados burros quando os analiso. Pessoas resignadas quase sempre se confundem com as covardes. São as que exclamam: "sempre foi assim." ou "sempre fui assim e não vou mudar.". Tenho nojo desse tipo de gente. Me parece sempre que morrem de medo que algo as tire desse marasmo. Indiferença é a única coisa que posso lhes dar. As eternas indignadas são as que dizem sempre: "pode ser melhor". Ou como vi num filme: "para tudo já dei jeito, só pra morte que não. Mas não vou desistir de tentar."
É óbvio que o mundo evolui (ou involui?) por causa dos indignados. Sempre arranjam um jeito para as coisas serem diferentes, sempre têm outras saídas, outras soluções, outras maneiras de fazer o mesmo. Ou de se fazer diferente. São as que podem até dar orgulho para algumas pessoas. Mas facilmente podem ser confundidas com as eternas rebeldes que nunca se acostumam com o andar das coisas e que nunca acham que as coisas podem simplesmente ser assim e... pronto. O maior problema delas é saber quando parar. Porque parar pode significar estacionar e isso é covardia. Mas o não parar pode levar sempre a bater horrivelmente em pontas de facas, várias. E qual é a hora em que a resignação é a melhor saída? Qual?
Qual é a hora do parar de tentar? Do dar um basta em qualquer coisa que se tente. Vários inventos são realidade graças a indignação à terrível persistência de alguns corajosos.
Mas quando isso é natural em uma relacionamento? A dúvida persiste: resignar-se ou persistir?
Ainda tudo é um emaranhado de caminhos. Uns mais íngremes que os outros. E optar sempre incorre em se deixar de percorrer alguns.
É óbvio que o mundo evolui (ou involui?) por causa dos indignados. Sempre arranjam um jeito para as coisas serem diferentes, sempre têm outras saídas, outras soluções, outras maneiras de fazer o mesmo. Ou de se fazer diferente. São as que podem até dar orgulho para algumas pessoas. Mas facilmente podem ser confundidas com as eternas rebeldes que nunca se acostumam com o andar das coisas e que nunca acham que as coisas podem simplesmente ser assim e... pronto. O maior problema delas é saber quando parar. Porque parar pode significar estacionar e isso é covardia. Mas o não parar pode levar sempre a bater horrivelmente em pontas de facas, várias. E qual é a hora em que a resignação é a melhor saída? Qual?
Qual é a hora do parar de tentar? Do dar um basta em qualquer coisa que se tente. Vários inventos são realidade graças a indignação à terrível persistência de alguns corajosos.
Mas quando isso é natural em uma relacionamento? A dúvida persiste: resignar-se ou persistir?
Ainda tudo é um emaranhado de caminhos. Uns mais íngremes que os outros. E optar sempre incorre em se deixar de percorrer alguns.
existe una música en espanhol que dice: Caminito al costado del mundo, por ahí he de andar buscando mil rumbos, ser socio de esta sociedad, me puede matar...
ResponderExcluirLa Renga.
Acho que só se deja de persistir se o que se busca (buca)não depende mais de nossas atitudes, mas enquanto dependa da gente, eu me sinto um eterno indignado.
Goste da materia. bjs