Esses dias cinzas em Curitiba matam qualquer ser humano que vive de luz. Eu preciso de sol pra viver. Sou carregada a sol. E o mais interessante é que enquanto eu fico irritada com a ausência de sol, encontro - sei lá se é coincidência - as pessoas que mais fervorosamente gostam desse tempo cinza, chuviscoso, úmido. Elas viram e falam pra vc: ah! a-do-ro quando fica assim. Não consigo entender. Pra mim tem que ter sol. E num é aquele sol de ficar lagarteando quase morrendo queimado. É o sol que vc vê lá fora pela janela, que brinca com a luminosidade da casa, que, do nada, mostra um raio aqui e outro ali no chão da sala, o que faz a almofada ficar de outra cor, o que bate no braço e faz vc notar qual é a sua cor verdadeira. Já que Curitiba não me dá sol, eu trouxe o meu de Floripa. Lá sempre tem.
Se você morasse no Rio de Janeiro não teria esse problema.
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