wwoof Itália - segunda-feira 28_03 Pasqueta

Acordei às 6h30 – talvez porque devo ter ido dormir às 21h – e senti as dores por todo o corpo. O pior era o joelho. Eu tinha batido umas quatro vezes na escalada de ontem. Acordamos, tomamos café, Chris chegou e saímos. Tudo branco. Pela primeira vez a foto de sempre saída de casa ficaria só branca.
Vc lembra das outras fotos que tirei quando saía de casa? Dá uma olhada nos outros posts... Onde estão as montanhas.
Do carro, as paisagens continuaram lindas...

Bucólica.

Fomos na direção de Preone, depois de Fiavé, ao norte de onde estávamos. Na verdade, existem mais de 4 mil vias aqui ao redor e estávamos indo para uma região que não era tão point assim. Chegamos ao lugar: Croz de La Niere, e estacionamos o carro. A pedra estava ali, bem do lado. Não teríamos caminhada de approach. Fiquei muito feliz.
Escultura de madeira linda na entrada de Croz de la Niere

Approach de 5 minutos. Fantástico.

Os paredões.

Pegamos os equipos, eu comecei a caminhar e disse para mim mesma que iria pegar leve comigo. Levei um livro. Fiz a primeira parte da primeira, que tinha duas cordas. Ia fazer só a primeira parte. O Chris que estava guiando teve problemas, teve que descer e ir para o outro lado. Depois foi o Greg. E eu fiquei ali, pendurada na pedra por algumas horas junto com o Sr. Durro. Aliás, o lugar estava todo decorado pelos próprios escaladores que fizeram as vias, com esculturas de madeira. Coisa linda mesmo. O setor que fomos era do Sr. Durro, depois havia outros com outras esculturas. O último foi no setor da formiga. A Escultura dela já tinha perdido as pernas. Li, caminhei por ali, comi, e fiz a última rota. Um 4a bem legal de se fazer. Eu imaginei a sensação dos meninos de voltar à prática. Eu estava começando de novo a ter gosto pela coisa. Isso só nos diz que devemos ir mais para a pedra. O dia permaneceu chuvoso, frio e cheio de nuvens. Mesmo assim havia muita gente maluca como nós por ali, mas não o suficiente para deixar a rocha muito ocupada.
Chris sempre fazendo a minha seg.

Mr. Durro.

Eu sentada na primeira parte da escalada, Greg fazendo a seg do Chris que teve que esquentar os miolos nessa subida.

Eu bem comportada esperando os rapazes na primeira corda.

Comecei a cantar, fiz foto da vista, treinei os ritmos de flamenco... tudo para não congelar enquanto eles subiam.

As outras escaladas deles. Greg pensando na vida aqui.

Chris maquinando onde colocaria o pé.

Numa caminhada mais florzinhas do campo...

Mais esculturas.

Chris na seg e Greg subindo.

A gente, no final do dia.

Bem, os dois mortos, eu, mesmo tendo feito duas vias ainda estava cansada do dia anterior, decidimos ir para casa às 17h. Aproveitamos para dar tchau para Paolo e família, já que amanhã seria dia de ir embora, em direção a Verona, mas eles não estavam.
Fomos cozinhar, era hora de acabar com todas as verduras. Comemos e ficamos conversando. Sugeri ir lá de novo na casa dos anfitriões para dar tchau. Fizemos a última caminhada pelas ruas de Tenno para chegar ao carro do Chris. Mesmo assustadoras, vou sentir saudades delas.
Chegamos, eles nos convidaram para sentar, tomamos um frizante e o Greg, que fica bêbado muito rápido começou a falar em português, inglês e italiano. Uma mistura. Conversamos sobre negócios e sobre como atrair turistas para cá. Oferecemos traduzir o site deles para o inglês, para atingir mais turistas, ainda mais quando os apartamentos do prédio antigo ficarem prontos. É uma das coisas que podemos fazer para ajudar a estimular. E conversamos entre nós: para quem estava acostumado a viajar de uma a três horas para conseguir chegar a algum lugar para escalar, Tenno é logo ali. No máximo andamos 30 minutos de carro e estávamos do lado de vários setores de escaladas de vários tipos. É perfeito para quem busca esse tipo de aventura. Já que a prefeitura não se dispõe a estimular mais a localidade, faremos a nossa parte.

 Abraçamos todo mundo e pegamos os contatos. Eu acho que temos novos amigos na Itália. J

Comentários