Veneza e viagem de volta - 30_03

A noite foi deliciosa na casa da Marcia. Silêncio lá fora, todo mundo bem acomodado, quentinho. Uma ótima preparação para o que viria. Eu e Greg iríamos pegar o trem para Veneza, de onde nosso voo saía e Chris ia encarar umas 10 horas de viagem dirigindo, dessa vez sem a gente para mantê-lo acordado com os papos malucos ou com as mil perguntas.
Fizemos nossas fotas de despedida porque afinal de contas, o jornalismo não sai de mim. É preciso registrar.
Obrigada, obrigada, turismóloga de excelência!!!

A gente e o amigo mais encontrável do planeta.
A trupe se separou na estação de trem e fomos para Veneza. Eu já disse que sou absolutamente apaixonada por trem?? Pois bem, mesmo em um trem que era para ser lotado, mais barato, mais simples, eu fui muito feliz. 1h30 passaram voando e eu pude escrever, arrumar fotos, seeeeeeem enjoar!!!! Eu sei que pode parecer loucura para quem não tem esse problema, mas poder ler algo ou assistir algo enquanto eu me transporto de A para B é indiscutivelmente fantástico. Por isso amo avião sem turbulência e com uma seleção legal de filmes. E amo trem. Mas o amor do trem é maior, tá?

Pois bem, chegamos em Veneza e teríamos algumas horas pela frente. Isso significa dar uma volta sem muita pretensão, mas pelo menos conhecer algumas coisas.

Deixamos as malas super pesadas no guardador, pegamos o mapa e fomos. A cidade estava entupida. Lotada era pouco, ela estava com enchentes de gente. E ali entendi porque Enrico - que é de Veneza - falava que ela estava sendo muito maltratada. Está.
Vista do barco-bus em que quase enjoei. Bleh.

Vista do barco-bus

Vis..ops, Greg no barco-bus.

Mais vista de Veneza do barco-bus

Pedacinho da Piazza-coisa-mais-linda.

Gente. Muita. Demais.

Gente na gôndola.

Poços lacrados, um aqui, outro lai, vários.

Ironia:  ponte Rialto em reforma virou outdoor.

A ponte no meio: gentarada sem fim.

Detalhe de uma parede qualquer, escondida atrás de um camelô. Isso é Veneza.

Torrone com nozes e frutas secas. De-lí-cia!

Do avião pra Roma com a câmera chinfrin....

Imagina se tivesse uma câmera boa...

Eu que tenho ojeriza de turismo mainstream estava muito incomodada. Quando estivemos ali na ida, andamos sem muito planejamento por algumas ruazinhas e pontes. Mas o mapa sina lizava duas linhas amarelas que imaginamos sejam as que vc não dá de cara com um canal ou com uma parede de um prédio. Resolvemos pegar um barco-bus para ir para para a Piazza San Marco que, pelo que vimos, era o point para ser visto. Até o desenhinho no mapa era grande. Depois voltaríamos pela ponte Rialto e pronto. O que víssemos além disso era lucro.

O destaque dessa caminhada entre os dois pontos foi a parada para almoçar. A garçonete foi fantástica corrigindo o nosso italiano - que nos esforçávamos para usar em qualquer pedido - e respondendo quando perguntei para ela onde estávamos apontando para o mapa: à Veneza!  Resumindo, humor que faz tudo ser mais agradável do que multidões de papagaios que falavam alto e faziam foto de tudo. No final da caminhada, por ter me comportado e não mordido ninguém, o marido falou que eu merecia um torrone. :) Grandes memórias das vitrines visitadas em Assis, nos idos de 2013...

Pois bem, voltamos, pegamos o voo para Roma e nos ajeitamos na apertada Alitália para a volta. Qual não é a nossa surpresa quando encontramos a Isabella no mesmo voo. Como ela também não dorme a noite toda, pulei o Greg e mais o russo que sentou ao nosso lado uma vez somente para colocar o papo em dia e esticar as pernas. Dessa vez, nada de visitas ao banheiro. Muito melhor!
Eles até tentaram mas o prêmio de cara mais amassada ainda foi meu. Sem querer. isso que dá pegar malas com gente assim....

Chegamos em São Paulo e aí era só esperar o voo para Curitiba e tentar ajeitar as coisas para a próxima aventura.

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