A outra



Uma outra de mim nasce hoje. Mais uma de várias de mim. Nada planejado, nada altamente desejado esperado. Como tudo nessa vida - e já deve ser hora de me acostumar com isso - foi mais uma oportunidade jogada no colo. E aceitei ser bailarina. É dia de bailar! De deixar todos os outros papeis que já assumi na vida, mãe, esposa, filha, irmã, tia, professora, conselheira, amiga, arrumadeira, neta, motorista, guia, sobrinha, funcionária, escritora, estudante... Hoje todas elas vão bailar. Deveria colocar um flamenco aqui, mas tem duas músicas que exprimem muito melhor essas milhares de mim que se revezam sempre.
Sempre Cassia!



Ou ainda a que lembra da vadia que existe em mim. E, como toda vadia, livre!



Olé!!!

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